quarta-feira, 4 de novembro de 2009


“A Terra é azul”, afirmou o astronauta soviético Yuri Gagarin, em 1961. Não é à toa que apelidamos o planeta Terra de planeta Água. Cerca de dois terços da superfície do planeta é composto por mares e oceanos. Mas não se engane pensando que tamanha abundância significa que os recursos hídricos são inesgotáveis. Segundo as Organizações das Nações Unidas (ONU), 97% da água do planeta são água do mar, imprópria para o consumo humano. Encontra-se água também em outras formas, como nas geleiras e lençóis freáticos. Estima-se que menos de 1% pode ser aproveitada pelo homem.
Muitos não percebem como a água está presente e é essencial em diversas atividades humanas. Ela não só mata a sede, como também é utilizada em diversos tipos de indústrias, gera eletricidade, irriga lavouras, além de abastecer casas, hospitais, escolas e outros locais públicos.

Diversas ações do homem contribuem para o desequilíbrio ecológico e escassez da água, como o lançamento de esgotos nos rios, ocupação e uso desordenado do solo e o desmatamento. E o que muita gente se esquece é que, diariamente, os pequenos desperdícios de água podem agravar o problema.
Desta forma, é muito importante se conscientizar sobre as formas de se preservar a água. Ainda mais em um país tão rico em recursos hídricos como o Brasil.


A Conscientização da preservação do meio ambiente depende de mim, de você, de todos que vivem neste planeta chamado Terra. A tudo isto está sujeita a evolução dos seres que sobre ela existem e que existirão nas próximas gerações.

Todos aqueles que amamos e que sobreviverão sobre o legado deixado pela nossa consciência. Não se trata de uma vã filosofia, mas da realidade sentida em cada aviso enviado pela natureza.

Enchentes por toda parte, secas por outras, terremotos, erupções vulcânicas, ciclones, tornados por onde nunca existiu, estão destruindo, matando sem piedade os terráqueos.

Vários animais se encontram em extinção, campos antes férteis e produtivos estão secando, rios e lagos antes de águas límpidas tornaram-se poluídos, tudo através da ganância e irresponsabilidade do homem. Nessa disputa acirrada pelo conforto, pelo poder da riqueza, ele agride a natureza de todas as formas, numa total ignorância dos efeitos desastrosos que resultam de seus gestos insensatos.

Fazemos parte de uma crescente sociedade consumista e egoísta, para a qual o desperdício é completamente ignorado. Gastam-se os bens de consumo com a maior indiferença, desprezam-se as matérias finitas que tiramos de nosso planeta e que já não servem aos nossos caprichos, sem nos interessarmos em elaborar, aperfeiçoar ou mesmo tentar formas de reciclá-las através de uma reutilização.

Fala-se todos os dias sobre a destruição da camada de ozônio por gazes produzidos na Terra, responsável pelas modificações climáticas que tanto prejudicam a existência em nosso orbe.

Descobriram outras energias alternativas, não poluentes, como o etanol, por exemplo, mas os donos do petróleo não podem aceitar perder a fortuna que ele lhes proporciona e procuram embargar a acessão do concorrente. Indústrias irresponsáveis poluem os rios, destruindo todas as formas de vida neles existentes.

E a Amazônia? Nunca foi tão maltratada como está sendo ultimamente! As queimadas são constantes, as serras derrubam, sem piedade, as árvores centenárias. A fauna é perseguida pelos trambiqueiros para um comércio ilegal. E agora, segundo as derradeiras notícias, grande parte de suas terras vão ser distribuídas. Afinal é tempo de eleição, quanto renderá aos interessados tamanho maná?

O que se entende por desenvolvimento econômico de um país está intrinsecamente conectado à execução das leis do Direito Ambiental.

As normas de preservação brasileiras são reconhecidas, mundialmente, como as mais perfeitas e modernas, porém, como nunca há recursos para executá-las e fiscalizá-las punindo os infratores, estão sempre sendo descumpridas.

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